14/10/2020 12:41

Isolamento social - quando a casa é o centro do universo!

Neste ano de 2020 conhecemos o significado da palavra "pandemia" na própria pele.

O COVID-19 nos colocou dentro de nossas casas de um dia para o outro e, descobrimos que nunca pensamos que isso um dia poderia ocorrer conosco.

Sim, todos nós já tínhamos ouvido falar da tragédia provocada pela gripe espanhola, seu imenso número de mortes; as mudanças no comportamento e no contato social mas, isso sempre ficou lá, distante, na história...

Agora com o coronavírus batendo à nossa porta, precisamos aprender viver dentro das nossas casa; buscando o maior isolamento social possível.

Descobrimos aos poucos, que a nossa vida normal de antes; simplesmente não vai existir tão brevemente. Teremos cada dia, de nos adaptar à tempos de mudanças de hábitos cotidianos, mudanças de rotinas... 

Coisas banais como um aperto de mão, um beijo no rosto, um abraço de repente se tornaram fatais...

E nós, acostumados aos abraços, aos gestos de carinhos e ao estarmos junto e misturado; tivemos que abdicar de nossos enraizados comportamentos sociais e buscar adaptarmos ao "novo normal";;;

Novo normal sem contato físico, sem contato social, sem contato com familiares... A vida virtual, ganhou mais do que nunca, status de supremacia. Dominou nosso cotidiano e nos isolou mais ou nos aproximou mais.

Famílias inteiras tiveram que ficar ao mesmo tempo no mesmo espaço, coisa que muitas há décadas não o faziam... 

E, descobriu-se que o espaço casa talvez não fosse o melhor lugar físico para reunir toda família. E, levantou uma grande dúvida do por que nunca pensamos o espaço "casa" como um coletivo de seus membros, tão diferentes, tão distintos e tão particulares.

Aquele espaço físico que nos acolhe e abriga de repente, não era o melhor lugar para se estar. Fosse pelos conflitos gerados por todos estarem juntos 24h do dia, sete dias da semana ou, porque o espaço físico era limitador e frustrante.

Casa/apartamento pequeno para tanta gente? Banheiro de menos e gente demais? Ambientes pequenos atulhados de bugigangas de utilidade questionavel? Impotência por não ser dono do espaço? Arrependido por não ter comprado aquele imóvel da primeira escolha?

Enfim, o isolamento social levantou questões para as quais na correria cotidiana nunca havia nos atentado. Nunca demos importância. Jamais nos incomodamos porque ficar dentro de casa, tinha um tempo limitado pela agitação da vida moderna.

Mais do que atual, que casa é "santuário". E nada mais assustador, descobrir que não estávamos preparados para ficar tempo tempo desse santuário...

Então, agora é hora de repensar como lidamos com documentos que envolvem esse "santuário"

O quanto poderemos ainda protelar decisões que há muito deveríamos ter colocado em prática. Ou quanto mais, deixaremos o destino nos conduzir.

Onde moramos e como moramos, determina como conduzimos nossa vida. E deixar documentos sem a devida regularização pode fazer e faz toda diferença no quanto seremos prósperos.

Que a necessidade do isolamento social nos ensine que documentos precisam ser organizados. Sempre!

 

 

 

 

 

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