Blog

31/01/2011 18:11

Bestial e bestialidade

 Nosso objetivo é sempre transformar mal em bem. Maldição em benção...

Não será diferente hoje, apesar do filho e da neta de Rubens Fragoso de Souza, falecido em Santos no dia 12 de Janeiro de 2011, terem sido privados da oportunidade de ver pela última vez, acariciar pela última vez, beijar pela última vez, afagar pela última vez ainda que sem vida fosse...

É difícil acreditar que uma pessoa seja capaz de dizer à outra, que não havia nenhuma forma para comunicar ao filho que o pai falecera. É difícil imaginar como alguém nos dias de hoje, numa distância de 70km, com todos os recursos de comunicação que existem, alegue que não teve meios de se comunicar.

Nós estamos falando dos mais baixos sentimentos que pode mover uma pessoa. Mais doloroso ainda é imaginar que quatro pessoas tenham se unido deliberadamente para privar o filho e a neta de verem o pai e o avô...

Imagine dezessete dias depois, isto mesmo, dezessete dias depois é que se "achou um tempinho" para telefonar e contar este pequeno detalhe já ocorrido...

Como se fosse uma notícia simples daquelas tipo seu pai fez uma viagem, seu pai comprou um carro novo, seu pai vou dar uma voltinha na praia...

Básica notícia para ser dada dezessete dias depois.

Heranças e tijolos fazem isto em pessoas. Heranças e tijolos levam pessoas a agirem de forma bestial...

Por toda bestialidade do ato, nosso carinho e afeto ao filho e à neta de Rubens Fragoso de Souza.

Nossa certeza e convicção que eles saberão encontrar serenidade e paz nos seus corações e, mais do que isto pela generosidade que é característica de ambos encontrarão caminhos para crescerem mais e mais como seres humanos. 

Com relação às quatro mulheres que decidiram privar o filho e a neta de participar da morte do pai e avô nossa compaixão...

Ao senhor Rubens Fragoso de Souza nossa saudade e orações!

Leia mais

—————

28/01/2011 17:36

Heranças: bem e benção!

 Já ficou claro para você que nos acompanha, que nossa proposta é falar somente do bem. Valorizar e enaltecer o bem.

Pensar e acreditar que pessoas sejam incapazes de fazer qualquer mal que seja, a quem quer que seja;  por um objeto, uma coisa material, passageira e efêmera.

De nada nos adiantaria pensar a vida, nossa existência se ficarmos presos a gestos isolados, bestiais, desprovidos de sentimento, humanidade ou caridade.

A pergunta que devemos nos fazer a cada momento e instante é "para que" herdamos algo. Qual o propósito que isto tem em nossas vidas e junto da busca desta resposta como viver o bem e a benção oriundas do que herdamos.

Quando pensamos em heranças,  pensamos de imediato o tudo que ela nos aliviará: as preocupações, apreensões, ansiedade, medo, angústia. Tudo isto terá um fim e um ponto final para que possamos começar escrever nova história.

Nós sempre temos duas opções. Dois caminhos. Duas decisões. Bem e benção...

É nisto que queremos acreditar. É nisto que precisamos acreditar. É nisto que devemos investir e propagar.

Não acredite que você passará incólume a qualquer sentimento no momento que herdar algo. Por mínimo que seja, por mais insignificante seja e cujo valor exista apenas e tão somente para você, ainda assim, algo irá lhe marcar profundamente... Mesmo que não seja, transforme esta marca em bem. Mais do que isto, transforme esta marca em benção.

Oportunidades para reflexões que nunca faríamos. Oportunidades para sentimentos que nunca experimentaríamos. Oportunidades para encontros que jamais ocorreriam. Oportunidades para decidirmos qual lado da vida queremos continuar. Oportunidades para decidirmos mudar. Oportunidades para nos descobrirmos.

Assim, então reforçar todos os dias, acreditar todos os dias, buscar todos os dias os meios e as maneiras de materializar o bem. Transformar a todos os instantes a maldição em benção... 

Heranças podem ser mal e maldição. Nós é que escolhemos como lidar com ela. Nós é que decidimos que destino dar a ela.

Nossa proposta, sempre irá no sentido de transformar mal em bem. Maldição em benção.

Isto nos faz lembrar, porque devemos divulgar o bem. Porque devemos divulgar a benção.

Nós acreditamos que heranças são bem e benção!

 

Leia mais

—————

27/01/2011 17:02

Relógios e colchas de retalho!

 Quando criança tivemos um avô, um tio, um primo, enfim algum homem de nossa família dono de verdadeiro tesouro: um relógio de ouro, daqueles imensos, grandões, patacões mesmo como se diz lá no interior. Daqueles que quando olhamos, ficamos imaginando que um dia o destino possa nos presentear com a posse do mesmo.

Vivemos nossa infância, adolescência e nos tornamos adultos sempre acompanhando a trajetória de imponente relógio. Muitas vezes já de posse de outro membro da família, mas ainda assim alimentamos a esperança de que o destino vá nos premiar o desejo e finalmente ele será nosso!

Quando adultos, compreendendo então o valor monetário do mesmo, já que nesta altura sabemos tratar-se de um Paték Phillipe, belíssimo relógio de bolso, todo de ouro e, considerado sem dúvida alguma um significativo patrimônio familiar; entendemos também o significado emocional que ele teve ao longo da história do núcleo familiar em que existe...

Então, mais do nunca desejamos que este sim, seja aquele objeto deixado como herança para nós, como um reconhecimento do nosso valor como membro desta família.  Esperamos ser recompensados pela silenciosa espera e que na primavera da vida ele esteja lá: lindo, formoso, imponente e finalmente nosso!

Mas, e invariavelmente existem "mas",  um destes desvios do destino, descaminhos da vida, nos deparamos com a possibilidade de que o mesmo já não faça mais parte da lista de ítens que seremos um dia herdeiro. Ficamos com uma sensação de indignação por não termos sido consultado e mais do que isto,  nos sentimos traídos afinal "cuidamos" desta jóia nossa existência inteira, desde os primeiros momentos que dela tomamos ciência; e descobrimos que as palavras às vezes se perdem no tempo...

De que nos adianta palavras passadas que nos foram ditas, que nos garantiam herdar o mesmo lá naquele futuro distante,  e que no hoje vivido descobrimos que o passado foi apenas uma estória que nos embalou, alegrou e confortou no momento que foi citada.

Descobrimos que não mais existe relógio, apenas objetos, estórias e promessas que jamais serão cumpridas e, constatamos que algumas coisas, você herdará apenas no coração... Apenas no coração, porque restará somente a lembrança do desejo de que o relógio fosse algum dia seu, mas, a vida é feita de momentos após o outro e,  alguém resolveu mudar o curso da história.

O relógio, o grande patacão será uma bela e contagiante história de uma vida e a você talvez reste apenas aquela colcha de retalho, usada para cobrir as pernas sentado à frente da televisão nas noites frias de inverno!

Talvez  restem muitas colchas de retalho no nosso coração silencioso por não entendermos o quanto o tempo pode ser inexorável...

Leia mais

—————

26/01/2011 17:56

Heranças

 

Todos nós em algum momento de nossas vidas, geralmente aqueles mais desesperadores financeiramente; imaginamos que apareça uma milagrosa solução e inesperadamente surja uma "herança" daquelas que livram nossa "cara" pelo resto de nossos dias...

Ficamos imaginando e às vezes até imploramos para o universo, que alguém em algum lugar, mesmo não nos conhecendo apareça com a resposta e solução para todas as nossas necessidades materiais...

São aqueles momentos de nossas vidas, que a "herança" genética não faz a menor diferença ou sentido, pois, queremos "herdar" aquilo que representa nossa redenção, que nos transportará ao paraíso terrestre e nos fará diferente dos outros mortais...

Pode ser aquela bolada de dinheiro que necessitamos para pagar a prestação da casa, do carro, quitar aquele carnê que parece nunca ter fim ou comprar todas as coisas que nunca se teve e jamais se teria trabalhando a vida toda mais alguns séculos depois da morte; pode ser aquele objeto valiosíssimo desejo de todo mortal ou aquela jóia, mesmo que fosse a fictícia do filme Titanic (ainda assim valiosa pois, criada para um filme visto por milhões em todo o planeta), o que essencialmente buscamos mesmo que involuntariamente em algum momento de nossas vidas é "herdar algo"!

Ficamos sonhando acordados com a mínima, milésima mesma, possibilidade de que isto aconteça e nos pegamos fazendo os mais mirabolantes planejamento de como iríamos usufruir do inesperado em nossas vidas.

Passam pelos nossos pensamentos aquelas observações que cotidianamente seriam desconsideradas... Lembramos do famoso "quem não é visto não é lembrado", "o bom filho à casa retorna", "você nasceu para ser feliz", "o impossível não existe" e por aí vai...

Queremos materializar em nossas vidas as fantásticas estórias que ouvimos ao longo de nossos dias pois, queremos, precisamos e contamos sempre com a firme convicção de que não existe o impensável nem tampouco o impossível.

Fazemos orações, pedimos milagres, imploramos graças. Nós queremos ser os herdeiros de todas as promessas, profecias, conjecturas e bençãos!

Esperamos sempre que ela nos trará fartura, abundância, prosperidade e acima de tudo nos tornará felizes já que não necessitaremos mais, vivenciar as tribulações e incertezas de nosso ontem, podendo viver o hoje e todos os demais amanhãs sem se importar com o que quer que seja.

Ou ainda, não queremos herdar grandes fortunas já que nos contentamos com mínimos objetos que se fossem nossos,  trataríamos como sendo o maior diamante do mundo.

Na essência, quando idealizamos receber uma "herança" ou quando efetivamente isto se concretiza em nossas vidas o que queremos e esperamos é que ela seja a materialidade do bem, da luz, da prosperidade, da riqueza mas, acima de tudo que ela seja uma grande benção em nossas vidas.

Assim, ao falar  de heranças espero fazê-lo pensando que ela só tenha um lado: - o do bem!

Pensando que pessoas não se transformam ao recebê-las mais ainda, que pessoas sejam incapazes de algo que não seja fazer o bem; para terem a posse e o poder oriundos dela...

Heranças são estas coisas que nos fazem descobrir o mundo mas que, o mundo descoberto seja o da multiplicação e da união.

Quero pensar em "heranças" como grandes lições de vida. 

Quero pensar em abnegação, perseverança, compreensão e perdão... Quero pensar em ética, moral, princípios e valores humanos e humanitários...

Quero pensar em heranças acreditando que o homem seja essencialmente bom e que assim sendo, heranças sejam o caminho para as melhores e maiores lições de nossas vidas..

 Você pode ler as novas postagens nesse blog via RSS Feed

Leia mais

—————


Contato

Heranças e tijolos

São Paulo SP Brasil
Rua Frei Gaspar, 474/476 Moóca