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07/07/2011 13:28

Usucapião ou malandragem?

 

Heranças podem trazer consigo documentos que podem ser verdadeiros pesadelos. Daqueles mais horripilantes que cenas de filmes de terror. Daqueles capazes de acabar com a paz e a tranquilidade da mais das desligadas pessoas...

Papéis que a vida toda foram relagados ao "depois" e, que muitas vezes, vão fazer o céu e o inferno na vida de quem for responsável para resolvê-los!

Neste momento, não se sabe definir o que é mais desgastante: - descobrir que nada do que se poderia ter feito foi de fato realizado ou deparar-se com a falsa "inocência" daqueles que deveriam ter feito e em não fazendo nada do que lhes era  de responsabilidade, tentam  "empurrar" a solução para você no melhor estilo "mesmo se for ilegal, faça"!

É muito complicado quando as pessoas se fazem de desentendidas e são capazes de dizer à você que "esqueceram" este ou aquele imóvel, como se isto fosse algo que se comprasse a toda hora e a todo momento, coisa banal e corriqueira que qualquer pessoa compra a hora e o momento que quiser...

Fico imaginando como é que as pessoas sempre encontram a solução rápida e fácil para os outros (não importando se legal ou ilegal) com o propósito apenas e tão somente de economizarem alguns poucos reais e, isto toma dimensões mais catastróficas quando parte de gente que se diz desapegada das coisas materiais...

Gente que tem um discurso para o público externo (de retidão, honestidade, empatia, fazer a coisa certa da maneira certa) e outro para o público interno (entenda-se família) no melhor estilo "vale qualquer coisa para não colocar a mão no bolso"...

O curioso é que as pessoas pouco ou nada se interessam pelo fato de que o que propõe para o outro fazer pode lhes trazer complicações legais sérias. O objetivo final será sempre evitar gastar alguns reais do próprio bolso. Portanto, o outro que se "dane"!

O grande nó de uma herança é quando as partes envolvidas "adoram" levantar suspeitas sobre a outra parte para jogar embaixo do tapete, a irresponsabilidade e omissão de suas ações e as consequências que elas têem sobre a vida do outro.

Heranças podem tornar-se complicadas porque parecer honesto e íntegro não significa que na intimidade se fala e age com honestidade e integridade...

A cada dia que se passa, descubro uma infinidade de hipócritas, canalhas, egoístas e bandidos que se escondem atrás de certidões "negativas" e  de "nada consta"...

Pior do que isto, descubro mais e mais o quanto de malandragem e esperteza estão por trás de palavras brandas, serenas e amenas daqueles que carregam nos lábios o discurso do bem e da luz e nas ações o mal e as trevas!

Em muitos casos portanto, "usucapião" nada mais é do que o reflexo da esperteza, da insensatez e da leviandade de lobos em pele de cordeiros!

Como escreveu outro dia um amigo, quando se trata de heranças e documentos de imóveis nós poderemos ser os pombos ou a estátua.

Usucapião portanto, em muitos casos é malandragem pura e simples!!!

 

 

 

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23/05/2011 17:28

Lobo em pele de cordeiro

 Certa vez eu li uma piada que dizia o seguinte: - o rapaz está frente à uma bela e recatada moça durante o primeiro encontro à sós de ambos. De repente ele abre o zíper da calça e rapidamente diz o seguinte à moça: segure aqui! Ela olha-o com perplexidade e responde: porquê, aonde você vai!!!

Imagino que todos nós entendemos qual foi a proposta do rapaz. Ela pode ter respondido da forma que respondeu tanto para dissimular a situação ou por não entender efetivamente o que o pedido significava...

Assim é a vida quando se trata de heranças. As pessoas agem para dissimular seus verdadeiros objetivos ou de fato não tem consciência do que seus atos significam no contexto vivido no momento.

Vamos partir sempre do princípio que o outro age por ingenuidade, sem malícia, sem maldade e sem "oitavas" intenções (as terceiras já fazem parte do passado...), capaz de desestabilizar qualquer situação e que tais ações não sejam  fruto de interesses mesquinhos e pessoais.

Existem entretanto pessoas, que são dissimuladas a vida toda. Estas capazes de qualquer coisa para se fazerem passar por inocentes, puras e mansas de coração, incapazes de imaginar uma maldade sequer... E, pior que isto, existem pessoas que nelas acreditam por mais você mostre o contrário.

Geralmente quem acredita nos lobos em peles de cordeiro são aquelas pessoas cuja omissão de toda uma vida, faz com que a conta seja paga sempre por quem nada tinha haver com a mesma. Mas, quando o coração melhor dizendo, o bolso é tocado, aí o sujeito parte para "acreditar" sempre no lobo, afinal, é a garantia plena de que a conta nunca será dividida...

Heranças são assim mesmo: lobo sempre irá vestir a pele do cordeiro!

 

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22/05/2011 06:41

Dívida, dívidas, dívidas... Quando a herança vira um pesadelo!!!

 Todos nós já cruzamos com algum manual ditando o que fazer na hora que as dívidas tornam-se um verdadeiro pesadelo e as famílias simplesmente param de ter vida própria...

Eles sempre começam falando que quando a pessoa gasta mais do que o orçamento permite, obtem no mercado mais crédito do que seu salário consegue pagar e por aí vaí, sempre colocando como se o "devedor" fosse o único responsável pela situação em que se encontra.

Não se encontra nada, em lugar nenhum falando sobre dívidas deixadas de herança. Aquela dívida que você ouve a vida toda, colocada erroneamente  em frases que alardeam que  "morto" não paga dívida...

Em parte, a colocação até que está certa. Já que o sujeito está "morto", portanto deixou de ter esta vida terrena, ele certamente não irá pagar a dívida mas, e aí é que mora o perigo, os herdeiros do "morto" respondem pela mesma até o valor do patrimônio deixado de herança...

Aqui é que começam as inúmeras armadilhas  em que dívidas deixadas de herança podem nos colocar.

Se o "morto" tinha patrimônio em bens imóveis, carro, dinheiro em banco, etc... etc... a coisa é bastante simples: abre-se o inventário e concluído, paga-se as dívidas deixadas pelo dito cujo. Mas, e sempre existe o mas... o "morto" pode deixar um mundaréu de coisas (casas, apartamento, terrenos, sítios, fazendas, carros, dinheiro em banco, etc... etc...) e todas elas estarem com documentos a serem regularizados e o dinheiro deixado no banco ser insuficiente para pagar dívidas com o fisco, com a prefeitura, etc... etc...

Ocorre que existem dívidas que precisam ser quitadas para que se dê início à regularização de determinados documentos e posteriormente à isto, iniciar-se um procedimento de inventário que vá liberar algum imóvel que possa ser vendido para que as dívidas deixadas pelo "morto" sejam saldadas.

Pior ainda, é quando o "morto" deixa todo tipo de embróglio possível e imaginável como gente morando de graça em algum imóvel seu, sem documento escrito que defina a situação do dito cujo e de um dia para outro vira caseiro, porteiro, zelador, cozinheiro, diarista, etc; pior ainda, quando o "morto" diz a vida toda que fulano é seu filho, quando nunca foi e de um dia para o outro, o sujeito mesmo com cinquenta anos de idade, "bate o pé e faz birra" dizendo que tem este ou aquele direito e amealha uma centena de testemunhas à seu favor no melhor estilo eu "tiro alguma coisa dos herdeiros" de um jeito ou de outro e, portanto, a partir deste momento herança vira um pesadelo pois, torna-se um saco sem fundo, pois, todo mundo quer tirar alguma vantagem da situação encontrada pelos herdeiros!

Pesadelo daqueles que nem diretor de filme de terror é capaz de mostrar. Pesadelo que faz qualquer orçamento doméstico ir para o espaço pois, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come... E como come!

Todos os dias, cruzamos em diferentes ruas, bairros e cidades com imóveis abandonados, largados, jogados ao tempo quando tantas pessoas estão sem um teto. Mas, nos esquecemos que este teto abandonado pode ser o martírio e a derrocada de tantas famílias porque alguém em determinado momento, deixou para trás, ou melhor para "amanhã" um simples papel que faz toda diferença para o bem ou para o mal na vida dos herdeiros.

Pior que a displicência do "morto" é a covardia de quem gravitava em torno do mesmo, sendo beneficiado de todas as maneiras possíveis e imagináveis da omissão e irresponsabilidade do mesmo, de no mínimo lembrar que todos morremos um dia e mais, nunca sabemos quando é este dia e esta hora, portanto, cuidar dos "papéis" do que se tem é o mínimo que devemos fazer; levando pessoas a obterem vantagens no melhor estilo da Lei de Gerson, para garantir a continuidade das benesses mesmo que à custa da destruição financeira dos herdeiros.

Para esta questão particular inexistem manuais de como sair da dívida. A coisa toda é tão surreal, imprevisível e absurda que ninguém sequer se debruça para escrever sobre o assunto.

Dívidas deixadas de herança são o inferno porque todo mundo diz para você que logo esta tempestade vai passar e com o caminhar do tempo, com o passar dos dias, você realmente descobre que as dívidas  passam sim, de mal à pior...

Aí, de nada adianta procurar manuais de como fugir do endividamento. O que fazer quando você tem um real para dividir entre os credores lembrando, que o credor sempre acha que você está fazendo "corpo mole" para pagá-lo e por aí vai...

Para dívidas deixadas de herança não existem manuais de orientação quanto à como proceder. Não existe perdão. Não existe tempo. Não existe desculpa. Morto deixa dívida. Vivo herdeiro do morto paga dívida.

Dívidas deixadas de herança (tanto faz serem materiais ou morais) são a essência do inferno!

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19/05/2011 16:43

Só acredito quando falarem para mim...

Heranças sempre nos trazem situações de fortes emoções e descobertas nem sempre agradáveis. 

Heranças transformam pessoas. Modificam suas atitudes, seus comportamentos e fazem muitas vezes que abandonem até valores éticos e morais.

Então, quando "surge" esta nova pessoa com atitudes e posturas que nos chocam e nos colocam frente ao novo e inusitado comportamento, temos a tendência de no primeiro momento não acreditar no que está acontecendo.

Partimos sempre, para o famoso contentamento do nosso ego e, somente vamos acreditar no que está acontecendo se, nós escutarmos o que o outro está dizendo.

No melhor estilo, seu eu não ouvir não é verdade, egoísticamente as pessoas querem contentar a si mesmas não importando se com esta atitude mesquinha e egoísta irão jogar o outro ou os outros ao leões... O que interessa é que se eu não acredito, tenho que ir buscar a informação! Não basta o relato do que está ocorrendo, eu tenho que mexer e remexer só para satisfazer meu ego!

Esta história de que só acredito se fulano  "disser para mim" é  coisa de gente egoísta, mesquinha e malvada que se esconde atrás de discursos existenciais recheados de belas palavras e de atitudes e comportamentos tão baixos que fica até difícil encontrar um adjetivo para os mesmos.

Então, heranças são assim mesmo: somos omissos uma vida toda e, na hora H sempre o outro é bom, é honrado e está certo!

O  "só acredito se fulano  falar para mim" é coisa de gente que só pensa no dinheiro...

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05/05/2011 22:13

Relações homoafetivas e heranças

Até que enfim, o dia de hoje chegou!!!

Um país civilizado, moderno e desenvolvido só pode esperar de sua Corte Maior, a decisão tomada hoje pelo Supremo Tribunal Federal. Pessoas tem o direito de escolher e fazer sua opção sexual, seja ela qual for. Assim portanto, cabe ao Estado garantir o exercício pleno da cidadania de seus filhos. 

Isto sem dúvida alguma é uma importante conquista de toda sociedade. Civilidade e desenvolvimento é isto. Respeito à individualidade. Respeito às escolhas afetivas...

Será um grande avanço para acabar com a hipocrisia de toda sociedade e de inúmeras famílias que rejeitam alguns de seus membros em virtude da opção sexual dos mesmos e, quando trata-se de "heranças" correm desesperadas para exigir cada centavo, cada tijolo ou cada objeto deixado pelo "rejeitado"...

Neste momento, ninguém tem escrúspulos ou melhor caráter para reconhecer que se o "rejeitado" não desfrutava do respeito de seus familiares, agora mais do que nunca era para se deixar de lado também as coisas materiais que ele conquistou com certeza, ao lado de outra pessoa para quem a família sempre olhou com desprezo, arrogância e intolerância.

Quantas pessoas mantém por longos anos relacionamentos homoafetivos, constroem toda uma vida material juntas e árduamente e,  de um dia para o outro são "roubadas" por aqueles que sempre as desprezou. Nesta hora, todo mundo esquece e nem tem importância a opção sexual da pessoa; importa apenas o "quanto" ficou em dinheiro, em imóveis, em carros, em jóias, etc... etc...

Pessoas que constroem suas vidas juntas de outras, não interessa se do mesmo sexo ou do sexo oposto tem direitos e deveres umas para com as outras. Pessoas constroem suas vidas nos seus relacionamentos afetivos para serem felizes enquanto estão juntas e, garantir que o outro possa estar seguro quando a morte os separar ou quando, decidirem que o relacionamento precisa terminar.

Por heranças, inúmeras pessoas que mantém relacionamentos homoafetivos já foram extremamente prejudicadas. Já havia passado da hora de se corrigir que pessoas nesta condição continuassem serem lesadas como foram até aqui...

Nossos cumprimentos à todos os segmentos de defesa dos direitos dos relacionamentos homoafetivos. Importantíssima a conquista do dia de hoje.

Inicia-se uma nova fase de aprendizado de toda sociedade para que se saiba efetivamente conviver com a diversidade. Mais do que isto, que tenhamos a dimensão do tamanho da hipocrisia existente ainda hoje na nossa sociedade.

Que o direito de herança seja respeito e garantido à todas as pessoas envolvidas nos relacionamentos estáveis: não interessa se hetero ou homo. Interessando apenas que são pessoas e, que portanto, o direito das pessoas precisa ser garantido e respeitado...

Acho maravilhoso e fantástico saber que a "farra da hipocrisia" com relação à heranças e tijolos finalmente terá um ponto final nos relacionamento homoafetivos!

É fantástico ver a Constituição Federal sendo cumprida...

 

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01/05/2011 11:35

Palavras que somam... ações que transformam

 Faz algum tempo, venho reunindo uma coletânea daquelas estórias interessantes que sempre nos chegam às mãos às vezes de modo inusitado e em outras oportunidades, poderíamos dizer até impensada...

Então, curiosamente constatamos que aquilo era justamente o que precisávamos para analisar nosso momento de vida e instante de coração.

Na data da criação desta página, a coletânea estava mais do que pronta. Do jeito e do modo que eu sempre a imaginei. Neste momento ela passa pelos retoques finais que incluem revisões ortográficas, diagramação, registros, criação de capa, etc... etc...

Ao pensar o "Palavras que somam... ações que transformam" imaginei somente as coisas boas e importantes que acontecem na minha vida tanto pessoal como profissional pois, tenho buscado olhar para todas as possibilidades e procuro  vivenciar as situações sob todas as perspectivas e, no final sempre descubro que aquilo foi o melhor que poderia ter acontecido.

Então, quando pensei o "Herança e tijolos" também busquei olhar todas as coisas maravilhosas e fantásticas que herdar algo e alguém nos coloca no cotidiano.

Tempos atrás em um momento de luto familiar, onde todas as pessoas sejam próximas ou não se solidarizam e compartilham de seu momento de perda, recebemos para leitura como conforto de Fé uma revista Mórmom. Ao folheá-la descompromissadamente deparei-me com uma frase que mudou minhas atitudes e pensamentos e, que incorporei para minha caminhada pessoal e profissional.

A frase diz o seguinte: "Quando a vida nos lança um punhal, existem duas maneiras de segurá-lo: pela lâmina ou pelo cabo."

Então, como heranças podem ser bem e mal, benção e maldição, libertação e escravidão tenho buscado claro, adotar frente à mesma sempre a postura do "cabo" não como arma, mas como instrumento de multiplicar as coisas boas que ela proporciona, tanto na minha vida quanto na vida de outras pessoas...

Assim, iniciar a pré-venda do "Palavras que somam... ações que transformam" neste espaço é para mim uma grande satisfação pois, ela irá me proporcionar a possibilidade de unir o útil ao agradável pois, foi pensada para dar suporte à um antigo sonho: atender mulheres portadoras de transtorno psíquico de forma gratuita, 24 horas do dia, inclusive finais de semana.

Assim, o "Palavras que somam... ações que transformam" vai me possibilitar materializar a proposta do projeto de saúde mental e responsabilidade social coordenado por mim desde 2001 denominado Verde Tamarindo. É um projeto laico, não-ideológico, de ações em saúde mental, alicerçado na luta antimanicomial visando à auto-estima e o equilíbrio das relações pessoais e interpessoais em harmonia com o meio ambiente, segundo uma visão holística de Homem.

Desmistificar a "loucura" para ressaltar as potencialidades do indivíduo portador de transtorno psíquico é compromisso maior do Verde Tamarindo...

Então, heranças deixadas em tijolos são bençãos quando nos propiciam pensar e agir para construir uma vida melhor para todos. Quando nos permitem construir o progresso de uma comunidade. Quando nos permitem melhorar a qualidade de vida das pessoas. Quando nos permitem pensar no outro e construir com o outro uma sociedade cidadã.

Heranças e tijolos podem ser palavras que se transformam em ações!!!

 

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27/04/2011 15:17

Esquecimento e ingratidão

 Todos nós sempre temos alguma coisa ou alguém que queremos esquecer.

Sempre temos algum pequeno segredo que imploramos internamente seja esquecido pelo nosso "eu".

Todos buscamos esquecer algo que nos atormenta e nos tira o sono. Aquilo que vai nos expor demais as entranhas da alma e, nós buscamos a todo instante esquecer...

Isto faz parte do humano. É até bom para a alma e a mente. Mostra que queremos nos preservar, nos resguardar. Mostra que conhecemos nossos limites, nossos erros e acertos. Nosso bem e nosso mal...

Mas ingratidão, bem, esta faz parte do pior que podemos ter dentro de nós. Ela nos remete ao mais vil e bestial dos atos: "esquecer propositadamente" algo que nos beneficiou no melhor estilo "livrou a nossa cara mesmo!".

Então, enquanto o esquecimento vai no sentido da autodefesa, do não imolar-se a ingratidão bate frontalmente com subterfúgios e rompantes de orgulho, mesquinhez, sordidez e leviandade.

Ingratidão é coisa de gente mal amada. Gente que não se conhece gente. Gente que gera gente mas que acha que o outro que participou da geração, nada mais é do que um objeto para justificar os fins...

Ingratidão é coisa de gente que olha no espelho e não gosta do que vê, até porque algumas queriam que o espelho estivesse em outro país...

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13/04/2011 09:27

Pode parecer vingança...

Todos nós conhecemos uma estória envolvendo heranças, onde os herdeiros se lançam em toda sorte de trapalhadas possíveis e imagináveis apenas e tão somente para "irritar" os demais envolvidos, no melhor estilo quanto mais picuinha melhor...

Enquanto as pessoas ficam envolvidas na trama, no ardil que irão utilizar para atingir os demais, acreditam que estão fazendo algo que irá indigná-los, provocar ira e imaginam terão logrado êxito em tão baixa ação.

Mas, curiosamente, de algumas pessoas espera-se justamente isto e, portanto, qualquer coisa que elas façam já foi anteriormente previsto pois, gente mesquinha é mesquinha a vida toda...

O divertido das situações é que elas, tão imbuidas de vingança e revanche se lançam justamente a executar tudo aquilo que você sempre imaginou elas fizessem, até porque, acreditam que muitas coisas serão surpreendentes, quando na realidade, serão apenas e tão somente a confirmação da falta de caráter dos envolvidos nas picuinhas...

Aliás, em alguns casos, falta de caráter que teve escola, antecedentes e mestres acima de qualquer suspeita. Tanto faz tenha sido o avô, o pai, o tio, a avô, a tia, etc falta de caráter também se aprende em casa...

É a velha constatação da parecência. Explico melhor: o sujeito a vida toda "parece" íntegro, cidadão honesto, abomina veementemente a corrupção seja ela pública ou privada, mostra-se indignado frente às injustiças sociais, tem um discurso ímpar de correção e idoneidade; entretanto, e o legal é o entretanto, jazem nas gavetas, documentos públicos de toda sorte de picaretagem, falcatrua ou melhor, dizendo "bandidagem" mesmo...

Assim sendo, dos herdeiros nada há de se esperar de diferente nas ações quando o assunto for a herança envolvida, diga-se de passagem aquela deixada "propositadamente" apenas e tão somente para ser usada como vingança. Coisa aliás de gente mal amada, mal resolvida com o corpo e com a alma, mal resolvida com o lugar que mora, o país que nasceu, a cidade que vive... Gente mal resolvida na cama e na vida!

O mais divertido e gostoso é observar que enquanto um lado se lança à vinganças, picuinhas e sordidez a outra parte se lança ao trabalho incessante e objetivo de construir e transformar o objeto da picuinha em um lugar melhor e mais humano para ser utilizado pela sociedade.

Felizmente a vida é feita de opostos: enquanto uns fazem tudo para destruir outros vão lá e constroem o que de melhor a vida pode oferecer à alguém!

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25/03/2011 20:50

Ladrões de vidas!

 Sou instada a usar o título ladrões de vida, pois muitas vezes, isto é o que uma herança nos faz...

Quantas estórias conhecemos sobre situações as mais absurdas, as mais bestiais, as mais inescrupulosas e as mais vis pela busca de algo material. Sejam imóveis, jóias, dinheiro, até aquelas bugigangas que você imagina ninguém jamais iria querer.

Heranças podem e muitas vezes são nada mais e nada menos que ladrões de vida.

Podem transformar-se em prisões já que vidas passam ser controladas por documentos, carimbos, ofícios, notas, averbações, registros, assinaturas e toda parafernália que envolve o universo das heranças.

Você fica à mercê de situações que colocam nossa fé nos homens e na existência de um Ser Superior em xeque. Ficamos nos perguntando qual a índole com a qual o homem foi criado. Se existe um Ser Superior, como é possível pensar que somos imagem e semelhança dele frente à tanta bestialidade?

Heranças roubam vidas. Heranças roubam sonhos. Heranças roubam harmonia familiar. Heranças roubam tranquilidade. Heranças roubam a esperança. Heranças roubam a fé!

O que é pior nesta constatação toda é vislumbrar que isto pode ter sido provocado propositadamente. Premeditamente.

Ladrões de vidas. Coisas que heranças podem nos causar...

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25/03/2011 20:26

Tijolos e ganância

 Todos nós queremos e buscamos o mais que podemos, ter um "tijolo" que nos abrigue.

Por mais digamos que é necessário ser desapegado das coisas materiais, ter um "tijolo" é algo que transcende ser materialista ou não.

Inatíngivel para a maioria das pessoas, a compra de um "tijolo" ou "um canto para morar" faz parte dos sonhos de todos nós.

Bem nascidos, remediados ou ricos "tijolo" próprio é algo que transcende todas as questões materiais, espirituais e morais.

Como falar em apego material para uma pessoa que batalha incessantemente para adquirir um "tijolo" seu, conhecendo histórias inúmeras sobre pagar aluguel e a incerteza de saber por quanto tempo irá residir neste ou naquele endereço.

Pessoas honestas, íntegras e verdadeiramente pessoas, buscam ter seu "tijolo" ou como queiram "ter um canto para morar" a partir do resultado dos seus esforços, dignos, vindos do seu trabalho. Isto é o que a imensa maioria das pessoas fazem. Isto é o que pessoas íntegras fazem...

Entretanto, existe a ganância, esta coisa  ou melhor esta entidade bestial que habita o coração de muitas pessoas e elas passam a ser capazes de praticar qualquer ato, proferir qualquer palavra com o intuito de tomar para si, algo que jamais lhes pertenceria.

O que tem de gente que não presta ou melhor, sem caráter e escrúspulos vivendo e convivendo conosco é assustador. Pessoas que são capazes de qualquer coisa, para tirarem do outro, algo que jamais seria deles.

Tijolos infelizmente estão intimamente ligados à ganância. Este câncer que destroe vidas e famílias.

Mata-se por tijolos. Rouba-se por tijolos. Mentiras são criadas à torta e à direita para garantir a posse de um tijolo. 

Tijolos tem poder de vida e de morte. De prisão e de liberdade. De benção e de maldição...

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